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Governo identifica efeitos do avanço do coronavírus sobre a indústria e o setor de serviços

  

O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse que o governo já identificou “efeitos isolados” do avanço do novo coronavírus no Brasil sobre setores da indústria e dos serviços, com retração do nível de atividade.

“Teremos um plantão de informações. Por enquanto, identificamos efeitos isolados em alguns setores da indústria e de serviços, mas no curto prazo o impacto maior é sobre os setores aéreo e de eventos”, disse Costa.

Veja abaixo os principais impactos da crise do coronavírus sobre a economia:

• O setor aéreo sofre com a queda abrupta da demanda e as restrições de voos para países com alto número de pessoas contaminadas. O número de cancelamentos de voos cresce a cada dia, com forte impacto sobre as receitas e a geração de caixa das companhias, como Gol, Latam e Azul.
• O setor de eventos é afetado diante das recomendações do Ministério da Saúde para que a população evite aglomerações. Capitais como Rio e São Paulo, que concentram o maior número de eventos de lazer e negócios, já restringiram a realização daqueles que reúnam um grande número de pessoas. O festival Lollapalooza, o maior evento de música do país, teve a realização adiada do início de abril para o fim do ano.
• Como efeito da redução dos negócios e da crise de confiança decorrente do coronavírus, bancos passaram a cortar suas projeções para o crescimento do PIB neste ano, que pode não passar de 1,5%. O próprio Ministério da Economia alterou sua estimativa, de 2,4% para 2,1% — ainda assim, mais alta do que a do mercado. No dia seguinte, no entanto, o ministro Paulo Guedes avaliou que, no pior cenário, a alta pode ser de apenas 1%.

O que o governo pretende fazer e que medidas tomou? Segundo Costa, o secretaria tenta atuar “com serenidade e o máximo de agilidade”, mantendo contato com todas as associações e confederações do setor produtivo. “Estamos trabalhando em medidas que garantam o mínimo de impacto sobre nossa produção e emprego.”

Na última quinta (dia 12), o Ministério da Economia anunciou as primeiras medidas:

• Antecipação de 50% do 13º salários de aposentados e pensionistas do INSS para o mês de abril, com injeção de R$ 23 bilhões na economia
• Redução nas taxas de juros do crédito consignado para aposentados e pensionistas
• O governo também vai propor ao Congresso a ampliação da margem do benefício que pode ser comprometida com desconto em folha, hoje em 30% para empréstimos e 5% para cartão de crédito.
• Isenção de tarifas de importação alguns produtos médicos e hospitalares e redução da burocracia para as compras.
• Oferta reforçada de linhas de crédito para capital de giro ofertadas por bancos públicos.

Fonte: 6minutos.com.br

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