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País cria 99 mil empregos formais em novembro, melhor resultado para o mês desde 2010

  

O governo divulgou números positivos para o mercado de trabalho. O Brasil registrou criação líquida (admissões menos demissões) de 99.232 vagas formais de emprego em novembro, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) anunciado nesta quinta-feira (dia 18).

É o melhor resultado para o mês desde 2010, quando houve a abertura de 138.247 postos. No acumulado do ano até novembro, foram criadas 948.344 vagas — foi melhor desempenho desde 2013 (1,547 milhão de postos).

Qual era a expectativa do mercado? O resultado, que representou o oitavo mês consecutivo com criação líquida de vagas, veio muito acima das estimativas de analistas consultados pela Reuters, que projetavam, em média, abertura de 47.500 postos.

Por que esse dado é importante? Empregos formais, com carteira de trabalho, são de melhor qualidade: pagam melhores salários e oferecem direitos trabalhistas. Refletem ainda uma melhora da confiança das empresas na economia, dado o gasto envolvido em contratações e desligamentos dessa modalidade.

Em que setores as vagas foram abertas? Três dos oito setores pesquisados pelo Caged ficaram no azul em novembro. Os demais cinco setores encerraram o mês passado com fechamento de vagas.

• Comércio: +106.834 vagas
• Serviços: +44.287 vagas
• Serviços industriais de utilidade pública: +419 vagas
• Indústria de transformação: -24.815 vagas
• Agropecuária: -19.161 vagas
• Construção civil: -7.390 vagas
• Administração pública: -652 vagas
• Extrativa mineral: -290 vagas

Em quais regiões o emprego formal está melhor? Neste ano, a região Sudeste é a que tem o melhor desempenho na criação de vagas de trabalho: 472.197 postos. Em seguida estão o Sul, com 207.939 novos empregos, e o Nordeste, com 112.127. A mesma tendência se repetiu no resultado do mês de novembro.

E os salários? O salário médio de admissão do novo emprego formal está em queda desde agosto. Em novembro, o rendimento médio dos admitidos foi de R$ 1.592,26, enquanto o dos desligados foi de R$ 1.795,15.

Essa diferença é a maior desde novembro de 2018 e indica que, embora as contratações estejam aumentando, os recém-empregados estão recebendo menos que os demitidos.

Fonte: https://6minutos.com.br/economia/pais-cria-99-mil-empregos-formais-em-novembro-melhor-resultado-para-o-mes-desde-2010/

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